quinta-feira, 28 de maio de 2009

O mundo ainda não estará perdido enquanto alguém em algum lugar lutar pelo certo - David Coimbra, jornalista

Ontem saí de casa mais cedo do que o normal, a temperatura era amena de primavera, o dia estava amarelo e azul, do som do meu carro se evolava o rock suave da Rádio Itapema e eu me sentia realmente bem. Estacionei numa rua quase bucólica do Menino Deus e vi que ali perto um catador de papel puxava sua carrocinha sem pressa.
Era magro e alto, devia andar nas franjas dos 50 anos e tinha a pele luzidia de tão negra. Ao seu lado saltitava um menino de, calculei, uns quatro anos de idade, talvez menos. Devia ser o filho dele, porque o observava com um olhar quente de admiração, como se aquele homem fosse o seu herói... Bem. Ao menos foi o que julguei, certeza não podia ter.
Já ia me afastar quando, por entre as grades da cerca de uma creche próxima, voou um brinquedo de plástico. Um desses robôs cheios de luzes e vozes, que se transformam em nave espacial e prédio de apartamentos, adorado pelas crianças de hoje em dia. Algum garoto devia ter atirado o brinquedo para cima por engano, ou fora uma gracinha sem graça de um amigo.
O menino que era dono do brinquedo colou o rosto na grade como se fosse um presidiário, angustiado. O filho do catador de papel correu até a calçada, colheu o robô do chão e não vacilou um segundo: retornou faceiro para junto do pai, o brinquedo na mão, feito um troféu.. Olhei para o menino atrás da cerca. Estranhamente, ele não falou nada, não gritou, nem reclamou. Ficou apenas olhando seu brinquedo se afastar na mão do outro, os olhos muito arregalados, a boca aberta de aflição.
Muito orgulhoso, o filhinho do catador de papéis mostrou o brinquedo ao pai. O pai olhou.. E fez parar a carrocinha. Largou-a encostada ao meio-fio. Levou a mão calosa à cabeça do filho. E se agachou até que os olhos de ambos ficassem no mesmo nível.
A essa altura, eu, estacado no canteiro da rua, não conseguia me mover. Queria ver o desfecho da cena. O pai começou a falar com o menino. Falava devagar, com o olhar grave, mas não parecia nervoso. Explicava algo com paciência e seriedade. O menino abaixou a cabeça, envergonhado, e o pai ergueu-lhe o queixo com os nós do dedo indicador.Falou mais uma ou duas frases, até que o filho balançou a cabeça em concordância.
A seguir, o menino saiu correndo em direção à creche. Parou na grade, em frente ao outro garoto. Esticou o braço. E, em silêncio, devolveu-lhe o brinquedo. Voltou correndo para o pai, que lhe enviou um sorriso e levantou a carrocinha outra vez. Seguiram em frente, o pai forcejando, o filho ao lado, agora não saltitante, mas pensativo, concentrado.
Então, tive certeza: aquele olhar com que o menino observara o pai era mesmo de admiração, ele era de fato o seu herói.
Texto publicado no jornal Zero Hora de 26/09/2008
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Achamos muito interessante esse texto publicado no Zero Hora, pois o mesmo fala de valores e da importância dos mesmos na construção de um mundo melhor. A correção é algo fundamental na contribuição da formação de um ser humano pleno, mas devemos nos atentar sobre como estamos fazendo tais correções para que as mesmas auxiliem a construção algo melhor.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Crematório de Cérebros

Artigo publicado no jornal O Globo, no dia 27/10/2007
Cristovam Buarque *

É comum o horror diante da brutalidade de dirigentes que queimam livros e prendem ou matam intelectuais como o imperador chinês Shih Huang Ti, que, 210 anos antes de Cristo, decidiu queimar todos os livros e matar todos os estudiosos do seu império. Até hoje, a Inquisição horroriza o imaginário da humanidade pelo crime de destruir livros e matar intelectuais durante a Idade Média. Em Berlim, no campus da universidade Humboldt, há um local de reverência indignada no lugar onde Hitler queimou milhares de livros.
Mas não nos horrorizamos quando os livros são impedidos de ser escritos e os jovens de se transformarem em escritores. Indignamo-nos com a queima de livros e a prisão de escritores, mas não com a incineração de cérebros como se faz no Brasil, ao negarmos educação ao povo. Pior do que queimadores de livros, somos incineradores de cérebros que escreveriam livros, se tivessem a chance de estudar. A história do Brasil é a história do impedimento de que livros sejam escritos e de que cientistas e intelectuais floresçam.
Quando os livros são queimados, alguns se salvam. Mas se eles não são escritos, não há o que salvar. Quando os escritores se salvam, eles escrevem outros livros, mas quando não aprendem a ler, queimam-se todos os livros que poderia escrever.
O Brasil é um crematório de cérebros.
Ao nascer, cada ser humano traz o imenso potencial de um cérebro vivo e virgem. Como um poço de energia a ser ainda construído: pela educação. No Brasil, treze porcento dos adultos são analfabetos, apenas trinta e cinco porcento concluem o ensino médio; destes, só a metade tem uma educação básica com qualidade acima da média. Portanto, oitenta e dois porcento ficam impedidos de escrever, todos os livros que escreveriam são queimados antes de escritos.
Como se o Brasil fosse um imenso crematório de inteligência.
As conseqüências são perfeitamente perceptíveis: basta olhar a cara da escola pública no presente para ver a cara do País no futuro. Apesar de nossos quase 200 milhões de cérebros, o quinto maior potencial intelectual do mundo, o Brasil continuará a ser um país periférico na produção de conhecimento. Da mesma forma como a China regrediu intelectualmente depois de Shih Huang Ti; a Alemanha, com Hitler; a Península Ibérica, com a Inquisição; o Brasil está perdendo o potencial de seus cérebros interrompidos. O resultado já é visível: ineficiência, atraso, violência, desemprego, desigualdade, tolerância com a corrupção e a contravenção. Um país dividido por um muro da desigualdade que separa pobres e ricos; e separado das nações desenvolvidas.
Durante anos, falou-se no "decolar" da economia. Achava-se que para um país ter futuro bastava educar uma elite, um pequeno conjunto de profissionais superiores a serviço da economia. Formamos uma minoria no ensino superior, escolhida depois de rejeitar a imensa maioria na educação de base, e perdermos o potencial das dezenas de milhões deixadas para trás.
Ou o Brasil se educa ou fracassa; ou educamos todos ou não teremos futuro e a desigualdade continuará; ou desenvolvemos um potencial científico-tecnológico, ou ficamos para trás. Se a universidade é a fábrica do futuro, o ensino fundamental é a fábrica da universidade. Sem uma professora primária que lhe tivesse ensinado as primeiras letras e as quatro operações, Albert Einstein não teria se tornado cientista. Nossos prêmios Nobel morreram antes de aprender as quatro operações. Não podemos formar inteligências enquanto formos queimadores de cérebros. Não podemos melhorar a educação superior sem uma educação realmente universal e de qualidade para todos.
Só o pleno desenvolvimento do imenso potencial da energia intelectual dos brasileiros permitirá derrubar o muro do atraso e o muro da desigualdade. Mas isso exige que o horror que sentimos com os estrangeiros que queimavam livros e sábios, seja transferido para nós próprios, incineradores de livros que não foram escritos, de doutores que morreram analfabetos. Incineradores de cérebros.
* Professor da Universidade de Brasília, Senador pelo PDT / DF.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Mais dedoches...

Você vai precisar de:

Papel Sulfite;
Caneta Hidrocor;
Cola;
Tesoura;
Fita Adesiva.
Como fazer?

Recorte um retângulo e drobre como um envelope aberto em baixo assim:Este será o corpo do dedoche, e ele deve ter o tamanho do dedo de quem irá utilizá-lo...
Cole com fita adesiva para que o mesmo fique firme. Depois é só confeccionar o rosto de cada personagem que participará da história (lobo mau, porquinho, bruxa - mas não se esqueça do chapéu...).
Agora é só contar histórias !

Construindo pega-varetas

O Pega-varetas é um jogo bastante antigo e popular. Na variante mais comum, têm-se uma certa quantidade de varetas coloridas (de aproximadamente 20 cm) que são lançadas juntas de modo a ficarem umas sobre as outras. Cada jogador deve, no seu turno, tentar retirar quantas varetas puder sem que nenhuma das outras se mova. Quando essa tentativa for frustrada, passa a ser a vez do próximo jogador. Em alguns casos as varetas são pontuadas de acordo com as cores e em outros há uma vareta especial, de cor preta, que quando apanhado pode ser utilizado para ajudar a retirar as demais.

De modo geral as varetas podem ter a seguinte pontuação:
Amarela: 5 pontos Verde: 10 pontos Vermelha: 30 pontos Preta: 60 pontos

Como fazer seu jogo?
- recorte 41 retângulos de jornal do tamanho aproximado 04cmX 25 cm;
- usando os retângulos faça canudinhos de jornal e faça-os o mais fino e parelhos que conseguir (como fazer os canudinhos?) ;
- depois dos canudos prontos, passe neles cola diluída em água, usando pincel;
- e quando a cola secar, pinte os canudinhos com tinta guache nas cores:14 amarelas14 vermelhas06 verdes06 azuis01 preta;
- depois que secar a tinta, passe outra demão de cola diluída na agua com princel;
- secando a cola, pegue todos os canudinhos com uma das mão e os emparelhe;
- veja qual deles é o mais curto e apare com a tesoura as duas pontinhas;
- e usando este canudo mais curto como molde, corte as pontas dos dois lados de TODOS os canudinhos DE FORMA QUE TODOS FIQUEM COM O MESMO TAMANHO;

Aplicabilidade:
ensino da matemática 1 , matemática 2 , desenvolver a habilidade motora e para exercitar conceitos como respeito as regras.

Vamos fazer dedoches ?

Os dedoches são uma espécie de fantoches para os dedos, eles são super divertidos e fáceis de fazer. Abaixo temos os moldes de um cão e um gato, para melhor visualizar clique na imagem e bom divertimento.



Em breve mais post's com sugestões de dedoches.

Downloads do urso da casa azul !


Achei um blog que tem link's para baixar todos os dvd's do Urso da Casa Azul !!


quarta-feira, 13 de maio de 2009

Para os pais:

1. Aspectos que os familiares podem verificar diretamente na creche ou na pré-escola
• A instituição tem autorização de funcionamento expedida pela Secretaria Municipal de Educação?
• O alvará sanitário está afixado em lugar visível?
• A instituição tem proposta pedagógica em forma de documento?
• Reuniões e entrevistas com familiares são realizadas em horários adequados à participação das famílias?
• Há reuniões com familiares pelo menos três vezes por ano?
• Os familiares recebem relatórios sobre as vivências, produções e aprendizagens pelo menos duas vezes ao ano?
• A instituição permite a entrada dos familiares em qualquer horário?
• Existe local adequado para receber os pais ou familiares? E para aleitamento materno?
• As professoras têm, no mínimo, a formação em nível médio, Magistério?
• Há no mínimo uma professora para cada agrupamento de:
• 6 a 8 crianças de 0 a 2 anos?
• 15 crianças de 3 anos?
• 20 crianças de 4 até 6 anos?
• As salas de atividades e demais ambientes internos e externos são agradáveis, limpos, ventilados e tranqüilos, com acústica que permite uma boa comunicação?
• O lixo é retirado diariamente dos ambientes internos e externos?
• A instituição protege todos os pontos potencialmente perigosos do prédio para garantir a circulação segura das crianças e evitar acidentes?
• A instituição tem procedimentos pré-estabelecidos que devem ser tomados em caso de acidentes?
2. O que os familiares podem verificar com a criança sobre o atendimento na educação infantil
• Pergunte qual é o nome das professoras e de outros funcionários.
• Pergunte o nome dos amiguinhos mais próximos.
• Pergunte à criança o que ela mais gostou de fazer naquele dia.
• Incentive à criança a contar e a narrar situações vividas na instituição:
• que músicas cantou ou ouviu;
• quais brincadeiras aconteceram;
• que pinturas, desenhos, esculturas ela fez;
• qual livro a professora leu;
• que história a professora contou;
• o que ela está aprendendo, entre outras.

3. O que os familiares podem observar diretamente na criança sobre o atendimento na educação infantil
• Observe o comportamento da criança quando ela chega na instituição (alegria, timidez ou choro).
• Observe diária e atentamente enquanto estiver conversando com a criança, seu olhar, seus gestos, sua fala suas reações podem ajudar a avaliar o estado físico e emocional.
• Observe as reações da criança ao ver seus colegas, isso pode demonstrar como está a relação com a turma.
• Observe as produções e o material que ela traz da instituição.

Pesquise o portal do MEC e saiba mais, para contribuir na educação do seu filho:

Lei nº 11.738 de 16/7/2008

Piso Salarial Profissional Nacional – Lei nº 11.738 de 16/7/2008


O que é? Em 16 de julho de 2008 foi sancionada a Lei 11.738, que instituiu o piso salarial profissional nacional para os profissionais do magistério público da educação básica, regulamentando disposição constitucional (alínea ‘e’ do inciso III do caput do artigo 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias).

O piso salarial profissional nacional é o valor abaixo do qual os entes federativos (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) não poderão fixar o vencimento inicial das carreiras do magistério público da educação básica, para a jornada de, no máximo, 40 (quarenta) horas semanais.

Qual o valor do Piso? O valor do piso salarial profissional nacional para os profissionais do magistério público da educação básica com formação em nível médio na modalidade Normal foi fixado pela Lei em R$ 950,00 (novecentos e cinqüenta reais).

Para que profissionais o Piso se aplica? O valor de R$ 950,00 do piso se aplica para profissionais do magistério público da educação básica com formação em nível médio na modalidade Normal com jornada de 40 horas semanais.

Quais são os profissionais do magistério público da educação básica? Por profissionais do magistério público da educação básica entendem-se aqueles que desempenham as atividades de docência ou as de suporte pedagógico à docência, isto é, direção ou administração, planejamento, inspeção, supervisão, orientação e coordenação educacionais, exercidas no âmbito das unidades escolares de educação básica, em suas diversas etapas e modalidades, com a formação mínima determinada pela legislação federal de diretrizes e bases da educação nacional.
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Você sabia?


Que o Governo Federal tem programas sociais bem interessantes que envolvem a educação?
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Eis alguns:
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Brasil Alfabetizado - Promove parcerias com estados, municípios, universidades, empresas privadas, organizações não-governamentais, organismos internacionais e instituições civis como forma de potencializar o esforço nacional de combate ao analfabetismo. O programa, articulado à Educação de Jovens e Adultos (EJA), fortalece políticas que estimulam a continuidade nos estudos e a reinserção nos sistemas de ensino;
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Programa Universidade para Todos (ProUni) - Lançado em 2004, o ProUni concede bolsas de estudo integrais e parciais (de 50%), em universidades privadas, a estudantes de baixa renda e alunos com deficiência que tenham cursado todo o ensino médio em escola pública ou com bolsa de estudo em escola particular. Parte das vagas está reservada para afrodescendentes e indígenas, em percentual compatível com a participação dessas populações em cada Estado.
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Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) - Concede bolsas mensais e financiamento de jornada ampliada, atividade desenvolvida em horário complementar ao da escola para reduzir a possibilidade de inserção da criança e do adolescente em atividades laborais e de exposição a riscos;
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Professor, pesquise e informe aos seus alunos os direitos que eles têm !

segunda-feira, 11 de maio de 2009

O que não pode faltar nas creches (instituições voltadas para o público de 1 à 3 anos)

O que não pode faltar na creche
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Para que as turmas de 1 a 3 anos se desenvolvam plenamente, é preciso conhecer as características de cada faixa etária e garantir que algumas experiências essenciais façam parte do planejamento.
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3 perguntas para Denise Argolo Estill
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Psicóloga e psicopedagoga do Infans - Unidade de Atendimento ao Bebê, de São Paulo, fala sobre o que caracteriza o desenvolvimento das crianças da creche.
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O que distingue os três primeiros anos de vida? Esse é o período sensório-motor, caracterizado pela inteligência prática. O mundo é algo a experimentar e conhecer por meio dos órgãos dos sentidos e das ações corporais.
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Como a criança aprende? Presa à experiência imediata, ela necessita da presença dos objetos concretos. Seus esquemas de ação são olhar, agarrar, ouvir, alcançar com a boca ou sentir com a pele.
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Quais os procedimentos para potencializar o desenvolvimento nessa faixa etária? A primeira coisa a fazer é incentivar o uso da ferramenta mais poderosa, que é o corpo. Por meio dele, a criança entra em contato com texturas, temperaturas e gostos. Outras ações são estimular a linguagem verbal - por meio de histórias e músicas - e a imitação, entendendo a necessidade de reproduzir gestos e falas e procurando valorizar a expressão individual de cada um.
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Trabalhando a lei 10.639 na Educação Infantil

Pesquisa com ritmo!
Explorando a habilidade das crianças para tocar instrumentos e dançar, que tal ajudá-los a descobrir como as manifestações artísticas expressam a cultura?
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Nós sabemos que a lei 10.639, de 2003, estabelece a inclusão no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira".
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Onde coloca como conteúdo o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, bem como a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à história do Brasil.
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Nessa página: http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/4-a-6-anos/pesquisa-ritmo-466966.shtml, temos passo a passo um projeto para "Construir a ponte Brasil-África".
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Só para constar, a lei 11.645, de 2008, mantém todos os dispositivos da lei 10.639, além de incluir a obrigatoriedade da temática indígena no currículo. Fonte: Presidência da República.
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Post by Polyana

Nova Escola na Web

Segue uma dica de site: http://revistaescola.abril.com.br/
Esse é o site da nova escola, um site muito criativo com sugestões e planos de ações para a sala de aula.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Achado !!!




Para os que não conhecem, a Walt Disney lançou em 2005 o DVD "O Urso na casa azul". Neste DVD o Urso, juntamente com seus amigos, ensinam as crianças, através de músicas e brincadeiras, sobre as cores, sons e formas geométricas. O vídeo é excelente para os professores da Educação Infantil que desejam trabalhar esses assuntos.










A pedagogia do aprender a aprender - por Newton Duarte

Segundo o DUARTE (2001), às “pedagogias do aprender a aprender” assume um posicionamento valorativo em relação aquilo que o indivíduo aprende sozinho e a aprendizagem que se dá por meio da transmissão de conhecimentos por outra pessoa, pois, aquilo que é aprendido sozinho estaria em um nível mais elevado do que a aprendizagem resultante da transmissão, desprezando assim, todos os conhecimentos produzidos histórica e socialmente.

Outra crítica do autor referente a essas pedagogias diz respeito ao seu posicionamento valorativo que afirma ser mais importante ao aluno descobrir um método de descoberta e construção de conhecimentos do que conhecer e aprender as descobertas e conhecimentos produzidos por outras pessoas.

A terceira crítica de Duarte diz respeito ao posicionamento valorativo dessas pedagogias que defendem que “a atividade do aluno, para ser verdadeiramente educativa, precisa ser impulsionada e dirigida pelas necessidades e interesses da criança”, ou seja, o aluno deve construir seu próprio método de conhecimentos impulsionado por suas necessidades e interesses.

A última crítica do autor diz respeito ao posicionamento valorativo que afirma ser necessário à educação preparar os indivíduos para a sociedade em processo acelerado de mudanças. Sendo assim, todos os conhecimentos são provisórios e, portanto, é necessário ao indivíduo aprender e se atualizar sempre se quiser evitar a defasagem em seus conhecimentos.

Trabalho apresentado na Sessão Especial intitulada Habilidades e Competências: a Educação e as Ilusões da Sociedade do Conhecimento, durante a XXIV Reunião Anual da ANPED, 8 a 11 de outubro de 2001, Caxambu, M.G. Livre docente em Psicologia da Educação, UNESP, campus de Araraquara. Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Educação Escolar no período de junho/1999 a maio/2001, reeleito para o período de junho/2001 a maio/2003. E-mail: newton.duarte@uol.com.br

Quebra Cabeças

O quebra cabeças é um tipo de jogo muito interessante para ser usado nas mais diferentes séries. Montar um quebra-cabeça é uma atividade intelectual que estimula a concentração, a observação e a persistência da criança.
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Como fazer um quebra cabeça na minha sala de aula ?
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Essa é uma atividade que pode se tornar muito divertida, se corretamente orientada.
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1º passo: Professor, faça vários desenhos e peça aos seus alunos para colorirem completamente;
2º passo: Cole as folhas (que já foram devidamente coloridas) em uma superfície de papelão - pode ser caixa de sucrilhos, caixa de eletrodomésticos...
3º passo: Com um estilete corte os desenhos em retas não paralelas, e caberá a você professor determinar a quantidade de peças de acordo com a idade da sua turminha.
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Agora é só brincar !
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Post by Polyana

Vamos brincar ?


Esse artigo é bem legal, pois fala sobre a importância do brincar na Educação Infantil:




Achamos esse post que também é bem interessante, assim como todo o site: http://criandomeusfilhos.wordpress.com/2008/06/30/a-importancia-do-brincar/